quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dietas!

Pois é, já que deus não foi tão generoso com minha genética como foi com a Gisele Bündchen, controlar o peso é uma preocupação constante p mim... fechar a boca para os chocolates, jujubas e ana marias são o meu pior tormento... Mas, além das guloseimas, há uma série de coisas que é preciso observar com cuidado p acrescentar na dieta. Afinal de contas... o que é ou não permitido? A lista dos vilões e mocinhos das dietas costumam oscilar um pouquinho de acordo com essa ou aquela descoberta científica... então.. p me manter atualizada, eu dietomaniaca, estou sempre de olho no que acontece por ai. Para hoje, lá vai um matéria bem simpática (da Gloss)sobre o que é ou não permitido comer p andarmos em paz com a balança!

Quais alimentos podem fazer parte da minha dieta?
Um guia ensina o que você pode ou não comer

Se o ovo fosse uma pessoa, ele seria a Amy Winehouse. Como a cantora inglesa, que passa uns tempos em clínicas de reabilitação e, de repente, volta para a cena musical faturando logo de cara cinco Grammys, o alimento usado para fazer omeletes deliciosos vira e mexe entra na lista das gostosuras condenadas. E, de uma hora para outra, é absolvido e se transforma no superastro das dietas. Vai entender...
Encontrar a dieta perfeita é um dos grandes desafios da ciência. Linhas de pesquisa de todo o mundo se dedicam a distribuir veredictos sobre o prato nosso de cada dia. E tome lugares no banco dos réus para azeite, chocolate, ovo, manteiga, café, vinho e, agora, o adoçante. Sim, o falso açúcar, antes usado sem restrição, já está sendo visto com outros olhos.




Adoçante
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há excesso no uso de sacarina e ciclamato, encontrados em alimentos light e diet. Essas substâncias são proibidas em alguns países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá.
Mas há quem queira absolvê-lo: “Não existe um adoçante dietético que seja considerado mais saudável do que os outros”, alega a nutricionista Roberta Horschutz Stella, consultora do site Cyber Cook . Segundo ela, para cada adoçante é estabelecida uma quantidade segura de ingestão, ou seja, não apresenta efeitos negativos para a pessoa, desde que seja consumido numa dose regular – até 40 miligramas por quilo de peso. Assim, alguém com 60 quilos pode consumir até 2.400 miligramas por dia




Vinho
Na dança das cadeiras dos alimentos saudáveis, leva a pior o consumidor que assiste a tantas audiências confusas. Num momento, cientistas e médicos condenam determinados ingredientes tradicionais da cozinha. Depois de alguns anos, eles recuperam espaço nos nossos pratos.
Esse é o caso do vinho, que contém flavonóide, um antioxidante que previne doenças cardíacas e reduz as taxas do colesterol ruim no corpo. Pesquisas feitas por cientistas da Universidade Northeastern Ohio, nos Estados Unidos, sugerem que o resveratrol, uma espécie de antibiótico natural proveniente da videira, é um bom remédio contra herpes. A substância, presente no vinho, é capaz de inibir a multiplicação do vírus que provoca a doença. Mas o que é um remédio de luxo para alguns é contra-indicado para outros. Médicos evitam receitar bebidas alcoólicas aos seus pacientes, alegando que há drogas mais eficazes do que duas taças de tinto.




Azeite
Nesse vaivém dos alimentos, o azeite também teve o seu momento de má e, depois, de boa fama. Até os anos 80, ele era considerado altamente calórico. Chegou a ser acusado de gerar tumores no organismo.
Desde 1999, no entanto, ele vive seus dias de glória. Estudos comprovaram que a versão extravirgem é a mais saudável. Constituído de gordura monosaturada, o ingrediente de origem oriental é uma rica fonte de vitaminas. O azeite foi reabilitado como um potente antioxidante, que modula a ação da insulina e reduz o acúmulo de gordura na região abdominal.




Café
E o que dizer do cafezinho? Hummm. Há duas décadas especulava-se que a cafeína causava úlcera e gastrite, porque estimula a produção de suco gástrico. Outro argumento bastante usado era o de que a bebida causava hipertensão e doenças coronarianas.
Conhecido como “vinho da Arábia”, o café também teve a sua chance de ser absolvido. Retomou a vida social em uma espécie de prisão domiciliar por obra de pesquisas japonesas. Segundo universidades nipônicas, o cafezinho reduz em até 50% os riscos de câncer no fígado, graças às substâncias antioxidantes que bloqueiam o desenvolvimento de células cancerígenas. Os estudiosos, no entanto, afirmaram que devemos nos limitar a tomar diariamente cerca de 150 mililitros, o que corresponde a três xícaras pequenas. Acima dessa medida, a bebida pode tornar-se um “irritante” gástrico




Manteiga
Ainda na ala do “café-da-manhã”, a manteiga também já foi crucificada, associada a quantidades cavalares de gordura. Os cientistas a acusaram de turbinar a adiposidade humana e chegaram a receitar a substituta margarina. Mas, depois de anos, algumas marcas de margarina também foram consideradas perigosas, porque contêm a perigosíssima “gordura trans”.
A única ressalva dos especialistas é que existem alguns tipos de margarina que são boas – como as que levam o selo da sociedade brasileira de cardiologia. Esse é um dado relevante que mostra o quão importante é observar a embalagem dos alimentos. Quanto à quantidade ideal, há quem estipule uma colher de chá no café-da-manhã e outra no lanche da tarde.




Chocolate
O chocolate é o próximo da lista. E um dos mais sacrificados nesse revisionismo enlouquecido das condenações alimentares. Já foi considerado extremamente perigoso, por causa das altas taxas de açúcar e de gordura saturada. Andou em processo de franca recuperação e hoje é apontado como um bom auxílio no combate aos radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo. Hoje os médicos em geral dizem o seguinte: o termômetro é saber a quantidade de cacau que vai na fórmula.
Rico em antioxidantes, polifenóis e flavonóides, o chocolate amargo também ajuda a proteger o sistema cardiovascular, aumentando o colesterol bom e fortalecendo o sistema imunológico, além de potencializar a capacidade de regeneração da pele.




Ovo
E o ovo, o símbolo supremo desta roda da fortuna? Pois é. O sublime gesto de furar a gema já foi considerado um dos mais potencialmente perigosos para nossas artérias. A sorte do alimento virou quando cientistas demonstraram que não há relação entre o seu consumo regular e o aumento de doenças cardiovasculares entre os fãs do omelete. Ele voltou. Com restrições, mas voltou. “O ideal seria ingerir 200 miligramas por dia, ou seja, dois ovos por semana. Melhor se for cozido ou poché”, advoga a nutricionista carioca Ana Cristina Teixeira, consultora do site Equilibra Diet. Ufa! Um sentenciado a menos para condenar a consciência da nossa dieta

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